Quem eu sou?
Sou minha própria invenção.
Dona da minha vida e medos !
Pedestal da minha alma,
guardiã dos meus segredos !
Sou meu auto-retrato,
meu ego-sistema!
Sou , ora a razão,
ora o problema !
Sou a dúvida que me paira,
a força que me assombra !
Sou meu mito, meu destino,
minha sombra !
Sou a fantasia escondida.
A passarela da saudades.
Sou minhas meias mentiras,
e minhas meias verdades !
Sou a poesia que não rima,
a rima que não combina !
Sou criança, sou mulher
ou sou menina !
Sou dona do meu nariz,
e escrava do coração !
Palco das minhas dores,
senhora da minha razão !
Nada me define,
algumas coisas me completam !
Sou a direção errada
na estrada certa !
Sou seu atalho, sou seu pão
sou sua comida.
Sou tudo de bom
que ouver nessa vida.
Posso fazer vc se achar
Como posso fazer vc se perder
Não tenho receita, bula
Nem mesmo roteiro
Escrevo minha historia
todas as manhãs quando acordo
Se quiser, está convidado
A escreve-la ao meu lado
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
estou ficando apaixonada
SIM,
estou ficando apaixonada pela vida novamente.
Porque um dia eu acordei e resolvi ficar de mau dela....ah!!! as vezes a vida fica tão chatinha!
Sabe quando ficamos contrariados quando as coisas não são da forma que gostaríamos, do jeitinho que idealizamos, ou temos de usar uma dose de esforço extra plus para fazer as coisas mais simples do mundo, e achamos que estamos sendo explorados pela vida...
por essas e por outras, eu resolvi embirrar com a vida...olhei bem feio pra ela e disse:
"Vida...você está muito besta...não te suporto mais."
O tempo passou, meus dias ficaram cinzentos...e todos sabem que cinza é a única cor que eu desprezo.
Vi tanto cinza que cheguei a enjoar!
E sem perceber comecei a olhar o mundo pela janela, depois só por uma fresta.
Fiquei quietinha amuada no meu canto, até cansar.
Aí passou um e cutucou só pra ter certeza que eu estava viva, passou dois, passou três.
Eu resmunguei, no quarto eu praguejei, no quinto eu comecei a me mexer.
No sexto eu comecei a rir e no sétimo....bem eu renasci
Afinal tudo acontece no numero sete...numerozinho cabalístico, não é?
No oito eu desabafei e no nove eu encontrei uma nova maneira de ver as coisas.
Ai fui lá e fiz as pazes com a vida e as cores voltaram, o sol raiou e eu abri as portas e janelas...
É tão bom estar apaixonada
Tudo tem um brilho espacial, parece que tudo fica coberto com uma camada fina de açúcar....porque viver fica doce.
E fazer as coisas com paixão, faz tudo ficar mais fácil, mesmo o maior esforço se torna indolor, porque a recompensa faz esquecer tudo que passou.
Sendo assim............vamos viver
estou ficando apaixonada pela vida novamente.
Porque um dia eu acordei e resolvi ficar de mau dela....ah!!! as vezes a vida fica tão chatinha!
Sabe quando ficamos contrariados quando as coisas não são da forma que gostaríamos, do jeitinho que idealizamos, ou temos de usar uma dose de esforço extra plus para fazer as coisas mais simples do mundo, e achamos que estamos sendo explorados pela vida...
por essas e por outras, eu resolvi embirrar com a vida...olhei bem feio pra ela e disse:
"Vida...você está muito besta...não te suporto mais."
O tempo passou, meus dias ficaram cinzentos...e todos sabem que cinza é a única cor que eu desprezo.
Vi tanto cinza que cheguei a enjoar!
E sem perceber comecei a olhar o mundo pela janela, depois só por uma fresta.
Fiquei quietinha amuada no meu canto, até cansar.
Aí passou um e cutucou só pra ter certeza que eu estava viva, passou dois, passou três.
Eu resmunguei, no quarto eu praguejei, no quinto eu comecei a me mexer.
No sexto eu comecei a rir e no sétimo....bem eu renasci
Afinal tudo acontece no numero sete...numerozinho cabalístico, não é?
No oito eu desabafei e no nove eu encontrei uma nova maneira de ver as coisas.
Ai fui lá e fiz as pazes com a vida e as cores voltaram, o sol raiou e eu abri as portas e janelas...
É tão bom estar apaixonada
Tudo tem um brilho espacial, parece que tudo fica coberto com uma camada fina de açúcar....porque viver fica doce.
E fazer as coisas com paixão, faz tudo ficar mais fácil, mesmo o maior esforço se torna indolor, porque a recompensa faz esquecer tudo que passou.
Sendo assim............vamos viver
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Eu Gosto ...
Eu gosto do claro quando é claro que você me ama
Eu gosto do escuro no escuro com você na cama
Eu gosto do não se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby, com você já, já
Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão
Versos e beijos e o seu nome no cartão
Me leve café na cama amanhã
Eu finjo que eu não esperava
Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem datas
Chega mais cedo amor
Eu finjo que eu não esperava
Eu gosto da falta quando falta mais juízo em nós
E de telefone, se do outro lado é a sua voz
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby com você chegando já
Helena Elis
Eu gosto do escuro no escuro com você na cama
Eu gosto do não se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby, com você já, já
Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão
Versos e beijos e o seu nome no cartão
Me leve café na cama amanhã
Eu finjo que eu não esperava
Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem datas
Chega mais cedo amor
Eu finjo que eu não esperava
Eu gosto da falta quando falta mais juízo em nós
E de telefone, se do outro lado é a sua voz
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby com você chegando já
Helena Elis
terça-feira, 17 de novembro de 2009
MAMÃE NOEL
Sabe por que Papai Noel não existe? Porque é homem. Dá para acreditar que um homem vai se preocupar em escolher o presente de cada pessoa da família, ele que nem compra as próprias meias? Que vai carregar nas costas um saco pesadíssimo, ele que reclama até para colocar o lixo no corredor? Que toparia usar vermelho dos pés à cabeça, ele que só abandonou o marrom depois que conheceu o azul-marinho? Que andaria num trenó puxado por renas, sem ar-condicionado, direção hidráulica e air-bag? Que pagaria o mico de descer por uma chaminé para receber em troca o sorriso das criancinhas? Ele não faria isso nem pelo sorriso da Luana Piovani! Mamãe Noel, sim, existe.
Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho.
Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?
Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?
Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.
Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?
Por trás do protagonista desse megaevento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.
Martha Medeiros
Quem é a melhor amiga do Molocoton, quem sabe a diferença entre a Mulan e a Esmeralda, quem conhece o nome de todas as Chiquititas, quem merecia ser sócia-majoritária da Superfestas? Não é o bom velhinho.
Quem coloca guirlandas nas portas, velas perfumadas nos castiçais, arranjos e flores vermelhas pela casa? Quem monta a árvore de Natal, harmonizando bolas, anjos, fitas e luzinhas, e deixando tudo combinando com o sofá e os tapetes? E quem desmonta essa parafernália toda no dia 6 de janeiro?
Papai Noel ainda está de ressaca no Dia de Reis. Quem enche a geladeira de cerveja, coca-cola e champanhe? Quem providencia o peru, o arroz à grega, o sarrabulho, as castanhas, o musse de atum, as lentilhas, os guardanapinhos decorados, os cálices lavadinhos, a toalha bem passada e ainda lembra de deixar algum disco meloso à mão?
Quem lembra de dar uma lembrancinha para o zelador, o porteiro, o carteiro, o entregador de jornal, o cabeleireiro, a diarista? Quem compra o presente do amigo-secreto do escritório do Papai Noel? Deveria ser o próprio, tão magnânimo, mas ele não tem tempo para essas coisas. Anda muito requisitado como garoto-propaganda.
Enquanto Papai Noel distribui beijos e pirulitos, bem acomodado em seu trono no shopping, quem entra em todas as lojas, pesquisa todos os preços, carrega sacolas, confere listas, lembra da sogra, do sogro, dos cunhados, dos irmãos, entra no cheque especial, deixa o carro no sol e chega em casa sofrendo porque comprou os mesmos presentes do ano passado?
Por trás do protagonista desse megaevento chamado Natal existe alguém em quem todos deveriam acreditar mais.
Martha Medeiros
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
encerrando ciclos
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão
De tudo que não sabemos...e de tudo que pensamos saber...é que tudo é tão relativo...
Nunca amamos ninguém.
Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém.
É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
Isso é verdade em toda a escala do amor.
No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho.
No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos.
O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão.
Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
A vida é para nós o que concebemos dela.
Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império.
Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo.
O pobre possui um império; o grande possui um campo.
Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida.
Sábio é quem monotoniza a existência, pois então cada pequeno incidente tem um privilégio de maravilha. O caçador de leões não tem aventura para além do terceiro leão. Para o meu cozinheiro monótono uma cena de bofetadas na rua tem sempre qualquer coisa de apocalipse modesto. Quem nunca saiu de Lisboa viaja no infinito no carro até Benfica, e, se um dia vai a Sintra, sente que viajou até Marte. O viajante que percorreu toda a terra não encontra de cinco mil milhas em diante novidade, porque encontra só coisas novas; outra vez a novidade, a velhice do eterno novo, mas o conceito abstracto de novidade ficou no mar com a segunda delas.
A experiência direta é o subterfúgio, ou o esconderijo, daqueles que são desprovidos de imaginação.
Os homens de ação são os escravos dos homens de entendimento.
As coisas não valem senão na interpretação delas.
Uns, pois, criam coisas para que os outros, transmudando-as em significação, as tornem vidas.
Narrar é criar, pois viver é apenas ser vivido.
Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
Fernando Pessoa
Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém.
É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
Isso é verdade em toda a escala do amor.
No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho.
No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos.
O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão.
Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
A vida é para nós o que concebemos dela.
Para o rústico cujo campo lhe é tudo, esse campo é um império.
Para o César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo.
O pobre possui um império; o grande possui um campo.
Na verdade, não possuímos mais que as nossas próprias sensações; nelas, pois, que não no que elas vêem, temos que fundamentar a realidade da nossa vida.
Sábio é quem monotoniza a existência, pois então cada pequeno incidente tem um privilégio de maravilha. O caçador de leões não tem aventura para além do terceiro leão. Para o meu cozinheiro monótono uma cena de bofetadas na rua tem sempre qualquer coisa de apocalipse modesto. Quem nunca saiu de Lisboa viaja no infinito no carro até Benfica, e, se um dia vai a Sintra, sente que viajou até Marte. O viajante que percorreu toda a terra não encontra de cinco mil milhas em diante novidade, porque encontra só coisas novas; outra vez a novidade, a velhice do eterno novo, mas o conceito abstracto de novidade ficou no mar com a segunda delas.
A experiência direta é o subterfúgio, ou o esconderijo, daqueles que são desprovidos de imaginação.
Os homens de ação são os escravos dos homens de entendimento.
As coisas não valem senão na interpretação delas.
Uns, pois, criam coisas para que os outros, transmudando-as em significação, as tornem vidas.
Narrar é criar, pois viver é apenas ser vivido.
Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
Fernando Pessoa
domingo, 15 de novembro de 2009
DESABAFO
15 de novembro de 2007
Morria em Brasília meu pai.
Eu fiquei sabendo por telefonema, seu falecimento por falência múltipla dos órgãos, depois de quase 3 meses de UTI.
Na hora que recebi esse telefonema, até a presente data eu não consegui verter uma lagrima sequer, seja de tristeza ou de raiva, ou surpresa, ou espanto.
Tudo ficou condensado dentro do peito.
Um silencio profundo na alma.
Todas as questões não resolvidas.
Todas as magoas sem solução.
Quantas perguntas sem resposta.
Tantos porquês que jamais saberei a resposta.
A verdade....o que é a verdade?
A verdade é sempre a resposta mais simples.
Não tínhamos de ser nem pai e nem filha.
Acontecemos na vida do outro e cada um seguiu seu rumo.
Sem raivas ou ódios.
A única coisa que carregamos por todos esses anos, foi apensa saber da existência um do outro numa grande indiferença.
Quando me olho no espelho, quando vejo meu jeito de fazer certas coisas
Eu consigo ver as respostas a todas as perguntas que me fiz a vida toda
Porque eu sou sua imagem e semelhança
Como é fácil pegar a diagonal da praça sem nunca mais olhar pra trás
Como o tempo passa rápido demais e quando notamos tudo ficou tão distante
Que acaba perdendo sentido voltar atrás.
Certa vez eu falei que jamais te perdoaria.
Depois disso anos se passaram
Certa vez me perguntaram se iria vê-lo no hospital e me despedir
E eu não fui
Porque pensei que me havia me despedido a muitos anos atrás
Só para descobrir que eu não me despedi até hoje 15 de novembro de 2009.
Porque eu esperei até hoje que vc me pedisse perdão
Acho que hoje chegou o dia de pedirmos perdão um ao outro.
Perdoarmos a vida que nós pregou uma peça. Que nem foi tão ruim assim, porque eu jamais vou poder dizer que tive uma vida ruim, e vc também não.
A única coisa que aconteceu conosco e que na encruzilhada da vida cada uma seu um caminho diferente e eventualmente tivemos nossos reencontros, na sua maioria estranho, mais nunca péssimo muito menos excelente.
Apenas o encontro de iguais...que nunca...que se chocavam ao olhar no espelho.
Minha vida parou nesses últimos dois anos, acho que está na hora dela voltar a seguir seu rumo.
Descanse em Paz.
Eu vou viver em Paz
Eu te perdôo...ai onde vc estiver me perdoe também.
E a lagrima que não caia
Acaba de rolar em meu rosto
Adeus Pai
Morria em Brasília meu pai.
Eu fiquei sabendo por telefonema, seu falecimento por falência múltipla dos órgãos, depois de quase 3 meses de UTI.
Na hora que recebi esse telefonema, até a presente data eu não consegui verter uma lagrima sequer, seja de tristeza ou de raiva, ou surpresa, ou espanto.
Tudo ficou condensado dentro do peito.
Um silencio profundo na alma.
Todas as questões não resolvidas.
Todas as magoas sem solução.
Quantas perguntas sem resposta.
Tantos porquês que jamais saberei a resposta.
A verdade....o que é a verdade?
A verdade é sempre a resposta mais simples.
Não tínhamos de ser nem pai e nem filha.
Acontecemos na vida do outro e cada um seguiu seu rumo.
Sem raivas ou ódios.
A única coisa que carregamos por todos esses anos, foi apensa saber da existência um do outro numa grande indiferença.
Quando me olho no espelho, quando vejo meu jeito de fazer certas coisas
Eu consigo ver as respostas a todas as perguntas que me fiz a vida toda
Porque eu sou sua imagem e semelhança
Como é fácil pegar a diagonal da praça sem nunca mais olhar pra trás
Como o tempo passa rápido demais e quando notamos tudo ficou tão distante
Que acaba perdendo sentido voltar atrás.
Certa vez eu falei que jamais te perdoaria.
Depois disso anos se passaram
Certa vez me perguntaram se iria vê-lo no hospital e me despedir
E eu não fui
Porque pensei que me havia me despedido a muitos anos atrás
Só para descobrir que eu não me despedi até hoje 15 de novembro de 2009.
Porque eu esperei até hoje que vc me pedisse perdão
Acho que hoje chegou o dia de pedirmos perdão um ao outro.
Perdoarmos a vida que nós pregou uma peça. Que nem foi tão ruim assim, porque eu jamais vou poder dizer que tive uma vida ruim, e vc também não.
A única coisa que aconteceu conosco e que na encruzilhada da vida cada uma seu um caminho diferente e eventualmente tivemos nossos reencontros, na sua maioria estranho, mais nunca péssimo muito menos excelente.
Apenas o encontro de iguais...que nunca...que se chocavam ao olhar no espelho.
Minha vida parou nesses últimos dois anos, acho que está na hora dela voltar a seguir seu rumo.
Descanse em Paz.
Eu vou viver em Paz
Eu te perdôo...ai onde vc estiver me perdoe também.
E a lagrima que não caia
Acaba de rolar em meu rosto
Adeus Pai
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
o dia em que....
Todos os elos se uniram e a historia chegou ao fim.
Depois de quase dois anos, de muitas historia e enrredos....todas as personalidades de MO, estão se despedindo...e como sabemos...uma delas é a que vai ficar
Qual delas será?
Porque todas são parte de mim.
Durante meus ultimos anos de vida, fui me multifacetando, e cada parte independente foi satisfazendo aspectos do meu ser.
Me vejo agora, adulta e forte, para unir cada parte deste quebra cabeça e finalmente ser dona de todos os prazeres e amarguras.
Cada pedaço do meu eu.
Alguns ão precisarei mais, porque não são mais necessarios, outros serão incorporados para me ajudar a escrever minha nova historia.
Eu acho que sei quem eu quero ser.... :))
quero ser a que acredita acima de tudo no amor, que tem coragem de se atirar de coração e alma, em busca do seu maior sonho.
Que sente
Que chora
Que sofre
Que ama
Que é amada
Que é feliz
Bem vinda ao seu novo começo...13-11-2009 ...sexta feira
Depois de quase dois anos, de muitas historia e enrredos....todas as personalidades de MO, estão se despedindo...e como sabemos...uma delas é a que vai ficar
Qual delas será?
Porque todas são parte de mim.
Durante meus ultimos anos de vida, fui me multifacetando, e cada parte independente foi satisfazendo aspectos do meu ser.
Me vejo agora, adulta e forte, para unir cada parte deste quebra cabeça e finalmente ser dona de todos os prazeres e amarguras.
Cada pedaço do meu eu.
Alguns ão precisarei mais, porque não são mais necessarios, outros serão incorporados para me ajudar a escrever minha nova historia.
Eu acho que sei quem eu quero ser.... :))
quero ser a que acredita acima de tudo no amor, que tem coragem de se atirar de coração e alma, em busca do seu maior sonho.
Que sente
Que chora
Que sofre
Que ama
Que é amada
Que é feliz
Bem vinda ao seu novo começo...13-11-2009 ...sexta feira
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A TRISTEZA PERMITIDA
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
Martha Medeiros
Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?
Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.
Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.
A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.
Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.
“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.
Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.
Martha Medeiros
A Alegria na Tristeza
O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.
O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.
Martha Medeiros
O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.
O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.
Martha Medeiros
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
EU TE AMO...NÃO DIZ TUDO! de Arnaldo Jabor.
http://www.youtube.com/watch?v=hdxlM5G3PpE&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=hdxlM5G3PpE&feature=player_embedded
frase do dia
"A coisa mais importante que se deve aprender é amar e em troca amado ser" (moulin rouge)
Sonhando
D'Black
Quem é essa menina do céu cor-de-rosa?
Não sabe se ri, não sabe se chora
Se ama ou se gosta
Sabe só que quer viver
Com alguém
Será que sou eu? Mas eu
Não sei também
Ela vive na lua a contemplar o sol
Ela brinca no rio a desaguar no mar
Ela beija meu rosto, depois de me abraçar
Ela faz teatro, ela assiste TV
Ela sabe dançar, ela adora correr
Ela ama gritar e isso é viver...
Ela é tão simples quanto a poesia
Tão fácil de amar, sem ser compreendida
Um mundo de intenções em cada olhar
E, sinceramente, eu não sei decifrar...
Quem é essa menina do céu cor-de-rosa?
Não sabe se ri, não sabe se chora
Se ama ou se gosta
Sabe só que quer viver
Com alguém
Será que sou eu? Mas eu
Não sei também.
Ela vive na lua a contemplar o sol
Ela brinca no rio a desaguar no mar
Ela beija meu rosto, depois de me abraçar
Ela faz teatro, ela assiste TV
Ela sabe dançar, ela adora correr
Ela ama gritar e isso é viver.
Menina-mulher, me diz quem é você
Ela diz o seu nome, começa com D
Ao ouvir sua voz, eu me aproximei
Quando eu ia beijá-la
Eu acordei!
http://www.youtube.com/watch?v=lnJ_JcjhivQ
D'Black
Quem é essa menina do céu cor-de-rosa?
Não sabe se ri, não sabe se chora
Se ama ou se gosta
Sabe só que quer viver
Com alguém
Será que sou eu? Mas eu
Não sei também
Ela vive na lua a contemplar o sol
Ela brinca no rio a desaguar no mar
Ela beija meu rosto, depois de me abraçar
Ela faz teatro, ela assiste TV
Ela sabe dançar, ela adora correr
Ela ama gritar e isso é viver...
Ela é tão simples quanto a poesia
Tão fácil de amar, sem ser compreendida
Um mundo de intenções em cada olhar
E, sinceramente, eu não sei decifrar...
Quem é essa menina do céu cor-de-rosa?
Não sabe se ri, não sabe se chora
Se ama ou se gosta
Sabe só que quer viver
Com alguém
Será que sou eu? Mas eu
Não sei também.
Ela vive na lua a contemplar o sol
Ela brinca no rio a desaguar no mar
Ela beija meu rosto, depois de me abraçar
Ela faz teatro, ela assiste TV
Ela sabe dançar, ela adora correr
Ela ama gritar e isso é viver.
Menina-mulher, me diz quem é você
Ela diz o seu nome, começa com D
Ao ouvir sua voz, eu me aproximei
Quando eu ia beijá-la
Eu acordei!
http://www.youtube.com/watch?v=lnJ_JcjhivQ
A Loucura minha e de Cada Um
A vida parece infinita para quem vive e dela tudo tem.
Ah!!! Mais se pode reclamar das doenças, quando se tem tratamento e remédio.
Ah!!! Mais se pode falar da falta de amor, quando se ainda é belo e forte, e existe quem te deseje
Há mais se pode falar da falta de dinheiro, quando se tem braços e pernas fortes e uma cabeça atuante que pode de alguma forma pagar o pão nosso de cada dia.
Pode-se reclamar dos amigos, porque se tem amigos.
Pode-se reclamar do transito, porque tem como estar preso dentro dele.
Não se nota...mais só reclamamos daquilo que temos
Só desprezamos e nós preocupamos com aquilo que de alguma forma faz parte na nossa vida e a ela não damos o real valor, ou esquecemos de ser gratos por existirem.
Só nós sentimos injustiçados quando existe de alguma forma, justiça incidindo sobre nossos atos.
Temos todos visão e cegueira seletiva...só vemos o que nós interessa ver.
Acreditem...existe pessoas que só gozam quando sofrem, há os que só gozam quando estão felizes, outros que a vida fica sem graça sem tristeza, outros só conseguem viver sorrindo de alegria....e aqui não nós cabe julgar e sim aceitar a loucura de cada um.
Viva e deixe viver é a elevação máxima do principio da tolerância
Aceite o próximo ou o rejeite de vez...todos somos gratos quando não somos infernizados pela critica alheia, que normalmente é baseada numa visão unilateral do certo e do errado...tipo céu e inferno...aí...dispam-se dessa carolisse católica abstenham-se de julgar, mais em momento algum abstenham-se de agradecer por tudo que têm.
Viver é uma dádiva, embora a gente a trate com tão pouca reverencia ou importância.
Sabe porque...porque estamos vivos dia após dia...é tão corriqueiro ser vivo, que as vezes até pensamos em como seria bom morrer (atire a primeira pedra quem até hj não pensou em voltar pra próxima encarnação mais rápido)
Começam a dar valor a vida e a todas as banalidades nela inclusa, com verdadeira adoração os que de alguma forma escaparam da morte, os que notam a proximidade da morte, os que percebem que o tempo passou, e como passou rápido!!!
As vezes só conseguimos dar valor a aquilo que estamos prestes de perder ou perdemos e estamos apenas usando o cheque especial e o cartão de credito da vida como um bônus extra.
Quantas cagadas cometemos no nosso dia a dia...
Eh!!! Estou falando de mim e de vc.
E quer saber a pior de todas as besteiras que cometemos durante a vida.
Não viver...
Isso mesmo...não viver!!!
Mais agora vc acaba de dar um pulo da cadeira e falou..Karaio estou perdendo meu tempo lendo essa porcaria de texto, nesta porcaria de Blog.
Pode ser...mais se continuar a ler, quem sabe possa se ver nesse espelho.
Mais continuo a dizer...a gente só vê aquilo que quer ver.
"Se você não quer ouvir a verdade ninguém pode dizê-la a você."
Há pessoas que constroem um castelo de sonhos com metas irreais para sua vida para ter uma boa desculpa de ser um fracasso.
E nele vivem sem notar que trocaram o sonho pela realidade.
Estão fadadas ao insucesso, porque nada nem ninguém poderá alcançar essas metas. Nem elas próprias.
Um a um.... as pessoas serão descartadas, as oportunidades afastadas, porque nada chega aos pés do que realmente se deseja.
Reclamam da ingratidão da vida, das faltas de oportunidade, culpam o mundo por não terem feito, não terem sido ou acontecido
Mais em momento algum foram gratos pela atenção recebida, pela oportunidade dada, pelas melhoras que conquistaram
Será que a eterna insatisfação será sua sina até que perceba que tem todas as coisas necessárias para ser feliz com o que tem, e que, com cada passo de uma vez é possível alcançar o inatingível
Não se deve esquecer que sonhar é parte fundamental para criarmos nosso futuro, a única coisa é que tem de passar algum tempo acordado VIVENDO entre um sonho e outro.
Há pessoas que sofrem a mais triste de todas as pressões....a pressão de se auto julgar.
Porque quando se auto julga, não se tem direito a defesa nem a um veredicto honesto e imparcial.
Quando nós auto-julgamos, damos a causa, damos os fatos, e damos a nossa própria sentença impiedosamente. Sempre.
Quando nós auto-julgamos, também julgamos junto, todos os que nós rodeiam sem perceber. Pensamos o que essas pessoas pensam a nosso respeito, pensamos como seremos julgados por isso ou aquilo que somos ou fazemos, sem nunca saber a opinião sincera a respeito, mais somente pelas nossas próprias vozes interiores.
Criamos os scripts de cada um e vivemos dentro deste roteiro pré determinado que nós cobra mais do que nós dá.
Atire a primeira pedra quem já não pirou sem saber a razão de tanto stress de tanta frustração. Eu conto, foi nosso tribunal interno levando a gente pra cadeira eletrica de forma sumária, mais ninguem, só nossa loucura ´r que nos condena desta forma.Nossa auto critica cresce, e na mesma proporção que julgamos damos credito para que sejamos julgados.
A pergunta é: Vale a pena se privar de viver, por receio de como seremos vistos e criticados pelo meio em que vivemos?
Vale a pena se transformar em um velho(a) solitário(a) e privado de amor e carinho, porque um dia teve vergonha de declarar seu amor a alguém que não estava cumprindo a lista de exigências sociais que vc mesmo criou. O que é mais importante ser amado(a) e poder amar em retribuição, ou aparecer bem na foto e na fita do casamento da tia, na festa daquele cliente, na reunião de familia.
Vale a pena não ter feito, não ter cido, porque teve vergonha, preconceito e medo do que as pessoas iriam dizer de vc.
Há pessoas que deixam a vida e as oportunidades passarem entre seus dedos por orgulho.
Sim, o orgulho é uma faca de dois gumes, ele pode fazer vc levantar e lutar heroicamente, te dar força e coragem quando necessário. Pode também extrapolar o bom senso e o valor da medida e partir para um orgulho cego e ignorante, que destrói tudo a seu redor, incluído a destruição das coisas que ama e preza.
Orgulho, é uma palavra tão simples mais tão poderosa que como um bom veneno pode trazer a cura como também a morte.
Quem não perdeu o bom tom desta medida algumas vezes na vida, e por orgulho feriu quem mais amava.
O problema aqui não é perder a medida nesse ou naquele caso e sim ter perdido a medida e a dose para todos os fatos da vida. Quando altivamente deu seus largos passos em busca do que desejava e achava correto...devastando tudo e pisando em todos, incluso aqui seus próprios sentimentos. Porque o orgulho também pisa em nós mesmo, em nossos sentimentos, nossas alegrias e tristeza, nossas derrotas e glorias.
O orgulho desenfreado é como uma betoneira esmagando tudo em seu caminho, não constrói nada, não edifica, apenas abre caminho para um queixo erguido e um olhar de desdém.
De qualquer forma...e sem rodeios...já que esse é mesmo o meu estilo.
Tudo isso só quer dizer uma coisa muito simples.
Deixamos de viver pelo medo paralisante de não sermos amados pelo que somos.
Sentimos vergonha por não sermos amados por quem nós mais gostaríamos que nos amasse
Sentimos a magoa por não sermos amados como gostaríamos
Sentimos culpa por não sermos amados por aqueles que não nós enxergam ou não nós apreciam
Sentimos medo de sermos amados ou não amadosquando nós amamos
Sentimos que não somos merecedores do amor de alguém, porque somos doidos de pedra mesmo.
E a maior verdade desta vida....é que não amar....é não viver
Simples assim
Puro, filtrado e verdadeiro....você e eu só temos essa vida para amar e sermos amados
Vamos deixar isso acontecer ou vamos nós boicotar de novo, de novo e de novo até quando?
Não é fácil para ninguém lidar com o AMOR
Enganam-se quem pensa que só vc e eu temos problema com esse sentimento.
Todo mundo tem.
Todas as pessoas um dia sofrerem com esse sentimento, não importa, se foi um amor heterosexual, homosexual, pais e filhos, irmãos e irmãs, amigos e amigas....ser desiludido no amor faz parte da vida de todos os seres humanos
O que diferimos nós dos outros é como vamos lidar com isso.
Vamos tentar viver....ou vamos deixar a vida passar e nós lastimar e chorar pelo leite derramado quando não tivermos mais chance de reverter essa situação?
É lógico que falei aqui baseado em coisas de MO, mais falei também em observações de pessoas que passaram e passam pela minha vida, porque muda os personagens, mais a historia é a mesma...é só estar pronto para ver...para e observar e tudo vai ficar claro como uma manhã de sol.
Façam bom uso disso, porque isso não é conselho, a partir daqui...cada um segue a sua própria historia.
Monica DCampi (incrivel!!!!!!! esse fui eu que escrevi)
A vida parece infinita para quem vive e dela tudo tem.
Ah!!! Mais se pode reclamar das doenças, quando se tem tratamento e remédio.
Ah!!! Mais se pode falar da falta de amor, quando se ainda é belo e forte, e existe quem te deseje
Há mais se pode falar da falta de dinheiro, quando se tem braços e pernas fortes e uma cabeça atuante que pode de alguma forma pagar o pão nosso de cada dia.
Pode-se reclamar dos amigos, porque se tem amigos.
Pode-se reclamar do transito, porque tem como estar preso dentro dele.
Não se nota...mais só reclamamos daquilo que temos
Só desprezamos e nós preocupamos com aquilo que de alguma forma faz parte na nossa vida e a ela não damos o real valor, ou esquecemos de ser gratos por existirem.
Só nós sentimos injustiçados quando existe de alguma forma, justiça incidindo sobre nossos atos.
Temos todos visão e cegueira seletiva...só vemos o que nós interessa ver.
Acreditem...existe pessoas que só gozam quando sofrem, há os que só gozam quando estão felizes, outros que a vida fica sem graça sem tristeza, outros só conseguem viver sorrindo de alegria....e aqui não nós cabe julgar e sim aceitar a loucura de cada um.
Viva e deixe viver é a elevação máxima do principio da tolerância
Aceite o próximo ou o rejeite de vez...todos somos gratos quando não somos infernizados pela critica alheia, que normalmente é baseada numa visão unilateral do certo e do errado...tipo céu e inferno...aí...dispam-se dessa carolisse católica abstenham-se de julgar, mais em momento algum abstenham-se de agradecer por tudo que têm.
Viver é uma dádiva, embora a gente a trate com tão pouca reverencia ou importância.
Sabe porque...porque estamos vivos dia após dia...é tão corriqueiro ser vivo, que as vezes até pensamos em como seria bom morrer (atire a primeira pedra quem até hj não pensou em voltar pra próxima encarnação mais rápido)
Começam a dar valor a vida e a todas as banalidades nela inclusa, com verdadeira adoração os que de alguma forma escaparam da morte, os que notam a proximidade da morte, os que percebem que o tempo passou, e como passou rápido!!!
As vezes só conseguimos dar valor a aquilo que estamos prestes de perder ou perdemos e estamos apenas usando o cheque especial e o cartão de credito da vida como um bônus extra.
Quantas cagadas cometemos no nosso dia a dia...
Eh!!! Estou falando de mim e de vc.
E quer saber a pior de todas as besteiras que cometemos durante a vida.
Não viver...
Isso mesmo...não viver!!!
Mais agora vc acaba de dar um pulo da cadeira e falou..Karaio estou perdendo meu tempo lendo essa porcaria de texto, nesta porcaria de Blog.
Pode ser...mais se continuar a ler, quem sabe possa se ver nesse espelho.
Mais continuo a dizer...a gente só vê aquilo que quer ver.
"Se você não quer ouvir a verdade ninguém pode dizê-la a você."
Há pessoas que constroem um castelo de sonhos com metas irreais para sua vida para ter uma boa desculpa de ser um fracasso.
E nele vivem sem notar que trocaram o sonho pela realidade.
Estão fadadas ao insucesso, porque nada nem ninguém poderá alcançar essas metas. Nem elas próprias.
Um a um.... as pessoas serão descartadas, as oportunidades afastadas, porque nada chega aos pés do que realmente se deseja.
Reclamam da ingratidão da vida, das faltas de oportunidade, culpam o mundo por não terem feito, não terem sido ou acontecido
Mais em momento algum foram gratos pela atenção recebida, pela oportunidade dada, pelas melhoras que conquistaram
Será que a eterna insatisfação será sua sina até que perceba que tem todas as coisas necessárias para ser feliz com o que tem, e que, com cada passo de uma vez é possível alcançar o inatingível
Não se deve esquecer que sonhar é parte fundamental para criarmos nosso futuro, a única coisa é que tem de passar algum tempo acordado VIVENDO entre um sonho e outro.
Há pessoas que sofrem a mais triste de todas as pressões....a pressão de se auto julgar.
Porque quando se auto julga, não se tem direito a defesa nem a um veredicto honesto e imparcial.
Quando nós auto-julgamos, damos a causa, damos os fatos, e damos a nossa própria sentença impiedosamente. Sempre.
Quando nós auto-julgamos, também julgamos junto, todos os que nós rodeiam sem perceber. Pensamos o que essas pessoas pensam a nosso respeito, pensamos como seremos julgados por isso ou aquilo que somos ou fazemos, sem nunca saber a opinião sincera a respeito, mais somente pelas nossas próprias vozes interiores.
Criamos os scripts de cada um e vivemos dentro deste roteiro pré determinado que nós cobra mais do que nós dá.
Atire a primeira pedra quem já não pirou sem saber a razão de tanto stress de tanta frustração. Eu conto, foi nosso tribunal interno levando a gente pra cadeira eletrica de forma sumária, mais ninguem, só nossa loucura ´r que nos condena desta forma.Nossa auto critica cresce, e na mesma proporção que julgamos damos credito para que sejamos julgados.
A pergunta é: Vale a pena se privar de viver, por receio de como seremos vistos e criticados pelo meio em que vivemos?
Vale a pena se transformar em um velho(a) solitário(a) e privado de amor e carinho, porque um dia teve vergonha de declarar seu amor a alguém que não estava cumprindo a lista de exigências sociais que vc mesmo criou. O que é mais importante ser amado(a) e poder amar em retribuição, ou aparecer bem na foto e na fita do casamento da tia, na festa daquele cliente, na reunião de familia.
Vale a pena não ter feito, não ter cido, porque teve vergonha, preconceito e medo do que as pessoas iriam dizer de vc.
Há pessoas que deixam a vida e as oportunidades passarem entre seus dedos por orgulho.
Sim, o orgulho é uma faca de dois gumes, ele pode fazer vc levantar e lutar heroicamente, te dar força e coragem quando necessário. Pode também extrapolar o bom senso e o valor da medida e partir para um orgulho cego e ignorante, que destrói tudo a seu redor, incluído a destruição das coisas que ama e preza.
Orgulho, é uma palavra tão simples mais tão poderosa que como um bom veneno pode trazer a cura como também a morte.
Quem não perdeu o bom tom desta medida algumas vezes na vida, e por orgulho feriu quem mais amava.
O problema aqui não é perder a medida nesse ou naquele caso e sim ter perdido a medida e a dose para todos os fatos da vida. Quando altivamente deu seus largos passos em busca do que desejava e achava correto...devastando tudo e pisando em todos, incluso aqui seus próprios sentimentos. Porque o orgulho também pisa em nós mesmo, em nossos sentimentos, nossas alegrias e tristeza, nossas derrotas e glorias.
O orgulho desenfreado é como uma betoneira esmagando tudo em seu caminho, não constrói nada, não edifica, apenas abre caminho para um queixo erguido e um olhar de desdém.
De qualquer forma...e sem rodeios...já que esse é mesmo o meu estilo.
Tudo isso só quer dizer uma coisa muito simples.
Deixamos de viver pelo medo paralisante de não sermos amados pelo que somos.
Sentimos vergonha por não sermos amados por quem nós mais gostaríamos que nos amasse
Sentimos a magoa por não sermos amados como gostaríamos
Sentimos culpa por não sermos amados por aqueles que não nós enxergam ou não nós apreciam
Sentimos medo de sermos amados ou não amadosquando nós amamos
Sentimos que não somos merecedores do amor de alguém, porque somos doidos de pedra mesmo.
E a maior verdade desta vida....é que não amar....é não viver
Simples assim
Puro, filtrado e verdadeiro....você e eu só temos essa vida para amar e sermos amados
Vamos deixar isso acontecer ou vamos nós boicotar de novo, de novo e de novo até quando?
Não é fácil para ninguém lidar com o AMOR
Enganam-se quem pensa que só vc e eu temos problema com esse sentimento.
Todo mundo tem.
Todas as pessoas um dia sofrerem com esse sentimento, não importa, se foi um amor heterosexual, homosexual, pais e filhos, irmãos e irmãs, amigos e amigas....ser desiludido no amor faz parte da vida de todos os seres humanos
O que diferimos nós dos outros é como vamos lidar com isso.
Vamos tentar viver....ou vamos deixar a vida passar e nós lastimar e chorar pelo leite derramado quando não tivermos mais chance de reverter essa situação?
É lógico que falei aqui baseado em coisas de MO, mais falei também em observações de pessoas que passaram e passam pela minha vida, porque muda os personagens, mais a historia é a mesma...é só estar pronto para ver...para e observar e tudo vai ficar claro como uma manhã de sol.
Façam bom uso disso, porque isso não é conselho, a partir daqui...cada um segue a sua própria historia.
Monica DCampi (incrivel!!!!!!! esse fui eu que escrevi)
Assinar:
Postagens (Atom)
